Este fim de semana em São Pedro da Serra, sexta-feira, 28 a 30 de outubro, domingo, me trouxe algumas surpresas. Apesar das previsões de chuvas para a região e a natural expectativa da população, principalmente da cidade de Nova Friburgo, de ter que enfrentar mais algumas ruas alagadas, inundação e até novos deslizamentos de encostas, o sol nasceu revelando de novo o sol pleno em céu azul. Durante todos os dias isso se repetiu, alternadamente, ora um lindo céu azul e a temperatura em alta, ora nuvens ameaçando chuva.
Na sexta-feira discuti com alguns amigos como se poderia mobilizar a população para terem ciência da situação de sua Defesa Civil e Segurança, o que os governos estão fazendo para prevenir, orientar e capacitar a população em relação à qq dano que venhamos poder sofrer no caso de ocorrer chuva forte na região.
Algumas ações foram programadas.
Um comentário pertinente é que já se deveria estar executando um mapa detalhado geológico da região. Se não conhecermos essas características, como poderemos planejar e orientar o uso racional seguro do solo. Partindo desse conhecimento não se permitir mais edificar moradias em áreas de riso. Planejar a expansão urbana da cidade, implantar a infa-estrutura necessária e fiscalizar a construção dessas novas construções. Se assim não for vai se repetir os erros do passado.
Ao voltar a São Pedro da Serra, já início de noite, recebi o telefonema de Beto Monteiro, amigo de infância, que estava aqui e vinha passar o fim de semana comigo.
Encontramos-nos, estava acompanhado de seu amigo Roberto Carlos. Os hospedei em minha casa.
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Carlos Pinto, Roberto Carlos e Beto Monteiro |
Beto Monteiro é musico das antigas, nascido e morador do bairro de Santa Teresa na cidade do Rio de Janeiro. Também interprete e compositor de diversas musicas do “Bloco das Carmelitas”.
No inicio da madrugada saímos para curtir a noite em São Pedro da Serra. Demos uma parada no Restaurante “Rosa dos Ventos”. Rolava um som de dupla, musica popular brasileira. Beto deu uma canja. Os freqüentadores participaram.
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Beto Monteiro no Restaurante ‘Rosas dos Ventos’ |
Partimos depois para o restaurante da amiga Glória, a “Estação Glória”. Lá rolava uma animada “Roda de Samba”.
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Roda de Samba no restaurante “Estação Glória” |
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David Massena e família |
De lá fomos ao restaurante “Ponto Final”. Rolava um som mais tranqüilo, mas ainda genuinamente brasileiro, uma bossa nova jazzística.
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Beto dá uma canja no restaurante “Ponto Final”. |
Voltamos para minha casa. Beto e Roberto Carlos nos brindaram ainda com mais musica.
Ao amanhecer tomamos um bom café da manhã e fomos dormir. Estava cumprida uma rotina que fazíamos regularmente desde a adolescência no bairro de Santa Teresa e Lapa.
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Beto Monteiro e Roberto Carlos |
Acordamos em torno da 11 horas. O tempo ameaçava chuva. Começou a chover manso. Após o almoço demos uma volta pela Rua Rodrigues Alves e Beto e Roberto Carlos resolveram voltar para a cidade do Rio de Janeiro.
Como tinham vindo pela BR-101 e pela RJ-116 em Itaboraí, passado por Cachoeiras de Macacu e tomado a RJ-142 em Mury para Lumiar e chegar a São Pedro da Serra, os aconselhei a voltar pela RJ-142, Lumiar-Casemiro de Abreu e tomando novamente a BR-101 para retornar à cidade do Rio de Janeiro.
Assim curtiram o roteiro turístico que poderemos chamar de SerraMar centro norte fluminense.
- Carlos Pinto