sábado, 17 de dezembro de 2011

PARTIDOS ALIADOS UNIDOS

Renato Bravo, Olney Botelho, Rogério Cabral, Comte Bittencourt , Sabino, Norival Spindola e Sérgio Xavier

Em almoço realizado na tarde de sexta-feira, 16 de dezembro, o prefeito em exercício do município de Nova Friburgo, Sérgio Xavier, recebeu lideranças dos partidos que compõem a base de governo de sua gestão, representantes dos sete partidos aliados unidos pela reconstrução de Nova Friburgo.
O evento marcou o compromisso com a reconstrução de Nova Friburgo. Estiveram presentes: Sérgio Xavier (PMDB), Renato Bravo (PP),
Comte Bittencourt (PPS), Sabino (PSC), Olney Botelho (PDT), Rogério Cabral (PSD) e Norival Spindola (PT).
- “O encontro é de grande importância para Nova Friburgo, com o objetivo de otimizar esforços para o crescimento do município com parcerias que consolidam um novo momento. Um momento de muito trabalho e de união de esforços com o desafio único de resgatar a autoestima e a credibilidade dos friburguenses. A ocasião selou a intenção de recuperar o prestígio de Nova Friburgo, como referência estadual e regional.”, disse Sergio Xavier.

- Com AVS

PROTESTO NU CONTRA OS ISLAMITAS

Aliaa Magda 
Elmahdy

A jovem Aliaa denuncia com seu corpo nu o retrocesso no Egito, onde também se pretende separar homens das mulheres nas praias.
A primavera árabe poderá custar caro para muitas mulheres que manifestaram na praça Al-Tahrir. E uma delas, decidiu ficar nua para desafiar os fanáticos islamitas.
Ela se chama Aliaa Magda Elmahdy, é egípcia e decidiu enfrentar os islamitas que, pelo jeito, se apropriaram da primavera árabe.
Ameaçada de morte, essa jovem de 20 anos, ainda com cara de adolescente, tirou toda roupa e nua desfechou seu ataque contra os fanáticos muçulmanos, capazes de acabarem com todos os direitos das mulheres conquistados, no século passado, pela mulheres egípcias e mergulharem o Egito numa Idade Média corânica.
- “Eu reivindico minha liberdade sexual, o direito de não me casar, meu ateismo. As mulheres devem poder viver sua vida como bem entendem.”, é o desafio lançado por Aliaa.
Se fosse na França medieval, ela seria queimada na fogueira como filha do diabo ou feiticieira, pelos religiosos católicos da Inquisição. Mas a Idade Média cristã-ocidental acabou com a modernização do cristinianismo decorrente dos movimentos da Reforma, de Lutero a Zwinglio e Calvino, e seus estertores foram provocados pela Renascença e pelo Iluminismo, com o laicismo sacralizado pela Revolução Francesa.
Entretanto, no mundo religioso árabe, sem uma central religiosa ditadora dos dogmas, como o Vaticano, ainda é difícil se esperar uma modernização e uma leitura liberal do Corão, para se chegar à moderação e a uma separação do poder divino e poder temporal como aconteceu na Europa. Além disso, a divisão entre sunitas e xiitas minoritários, é relativizada pela ascenção dos integristas que pregam o retorno à chariá, a aplicação literal da lei do Corão, uma lei que poderia ter seu lugar naqueles anos do VII século, mas hoje é uma lei cruel e desumana.
Por que a importância do desafio de Aliaa Magda Elmahdy?
Porque a tendência hoje, nos países transformados pela primavera árabe é a do poder político ser tomado pelos Irmãos Muçulmanos, movimento integrista combatido na tentativa panarábica do líder laico, anticolonialista e não religioso Gamal Abel Nasser. Para Nasser, a tentativa frustrada de unificação árabe visava criar uma frente contra os países colonialistas, Inglaterra e França principalmente, para desenvolver os países árabes.
Os integristas de hoje estão conseguindo a unificação árabe pela religião e, embora os inimigos sejam praticamente os mesmos, os ocidentais, mas as consequências serão desastrosas. O integrismo islamita se alimenta da pobreza, já que os donos do petróleo não souberam distribuir a riqueza nem instaurar regimes com participação popular.
A instauração da chariá é o retorno literal aos preceitos do Corão com punições físicas, tortura e morte, em nome de uma rigorosa moralização dos costumes. E as principais vítimas são as mulheres, que retornam a ser meros objetos, obrigadas a cobrir todo o corpo a fim de não tentarem os homens. Justamente quando estavam conquistando alguns dos direitos mais que comuns entre as mulheres ocidentais.
Evidentemente, existe a exceção turca, país muçulmano que optou pela laicidade, na queda do Império Otomano. O risco é o dos islamitas, usando de força e inquisição, acabarem com sociedades muçulmanas liberais como a existente na Tunísia. Quanto ao Egito, parece já ter o destino selado, devendo ser proibido mesmo às turistas se bronzearem nas praias.
Em termos futuros, basta se imaginar a presença de governos teocráticos islamitas em frente à Europa, do outro lado do Mediterrâneo. Sem se contar a atual presença islamita dentro da Europa. E o mais absurdo é que foi o próprio Ocidente o autor desse quadro – a destruição do Iraque de Sadam Hussein e da Líbia de Kadafi foram o equivalente a retirar as barreiras que continham os xiitas do Irã e os Irmãos Muçulmanos do Egito. Abriu-se a Caixa de Pandora.

- Rui Martins, jornalista, escritor e líder emigrante

MORRERÃO MAIS PESSOAS DEVIDO ÀS CHUVAS NO BRASIL


Após contabilizar mais de mil mortes e desaparecidos, além, claro, do imenso rastro de destruição provocado pela tragédia climática de 12 de janeiro, a população dos sete municípios da Região Serrana - Nova Friburgo, Bom Jardim, Sumidouro, Teresópolis, Petrópolis, Areal e São José do Vale do Rio Preto - está apreensiva com a chegada da estação das chuvas.
Não é para menos, até porque, a anunciada reconstrução continua capenga. Em Brasília veio esta semana uma declaração que muitos temem dizer em público, mas que não sai da cabeça de ninguém que presenciou as cenas dantescas do início de 2011.
O ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação, Aloízio Mercadante, afirmou no Senado, na quinta-feira, 15 de dezembro, que o governo não tem como impedir mortes nesta temporada de chuvas por conta de deslizamentos em enchentes.
- “Morrerão pessoas neste verão. E nos próximos”, enfatizou Aloízio Mercadante.
Ainda na sua opinião, o país não terá um sistema capaz de “impedir vítimas” mesmo que o Centro de Monitoramento e Alerta de Desastres Naturais – Cemaden -, prometido para novembro, comece a funcionar 24 horas por dia, o que ainda não aconteceu.
- “O que nós estamos fazendo é diminuir o impacto dos extremos climáticos que estão se agravando.”, acrescentou.
O ministro reconheceu que o Brasil está atrasado no mapeamento de áreas sob risco de desastres naturais nos municípios.
Essa informação é crucial para que o Cemaden, o centro que o governo está montando para produzir alertas de desastre a tempo de salvar vidas, possa fazer previsões de qualidade. Não queremos criar qualquer tipo de ilusão. Não há como impedir, especialmente, deslizamentos, quando temos entre duas e seis horas para tirar uma comunidade, uma favela, um bairro inteiro. Não temos tradição, não temos estrutura, não temos mobilidade para isso.”, opinou.
Enquanto Mercadante falava no Senado, o ministro da Integração Nacional, Fernando Bezerra, dizia que o sistema de Defesa Civil do país está mais preparado do que no passado para evitar mortes. Ele disse que o governo investiu neste ano R$ 132 milhões em drenagem e R$ 120 milhões em barragens e contenção de encostas, e que realizou simulados de preparação de desastres em 12 cidades. Bezerra disse, porém, que a preparação não cabe só ao governo federal.
- “É preciso envolvimento dos governos estaduais, dos municípios e também do Congresso.”.

- Com AVS