terça-feira, 29 de novembro de 2011

MAIS UM 'BARRADO' PELA FICHA LIMPA ASSUME MANDATO DE SENADOR


Adversários de longa data, o presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), deu posse na terça-feira, 29 de novembro, ao senador João Capiberibe (PSB-AP), barrado pela Lei da Ficha Limpa, que reassumiu o mandato por decisão do Supremo Tribunal Federal (STF). Ele foi condenado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) pela compra de votos nas eleições de 2002 e se elegeu novamente na eleição passada.
Sarney e Capiberibe se cumprimentaram formalmente. Em discurso na tribuna, o senador do PSB, ex-governador do Amapá, lembrou a sua trajetória na época da ditadura militar e o seu retorno à vida política. Ele acusou o TSE de ter 'jogado para a plateia' ao decidir pela sua condenação. Com relação a Sarney, Capiberibe lhe propôs um pacto: o de deixarem de lado as 'diferenças políticas' em troca de uma articulação em favor do Amapá.
Amigos e familiares acompanharam o ato da posse no plenário e nas galerias da Casa. Capiberibe é o segundo senador enquadrado pela Lei da Ficha Limpa a tomar posse por causa da decisão do STF. O tribunal vetou a vigência retroativa da lei. Ele será o quarto senador do PSB na atual legislatura e substituirá um dos mais fiéis aliados de Sarney, o senador Gilvan Borges (PMDB-AP). Na mesma situação, o senador Cássio Cunha Lima (PSDB), ex-governador da Paraíba, tomou posse há cerca de 10 dias no lugar de Wilson Santiago (PMDB-PB). Falta o STF julgar o processo do ex-governador do Pará e ex-senador Jader Barbalho (PMDB).

- Com AgSenado

CAMPO DO COELHO GANHA ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE ESGOTOS


O secretário estadual do Ambiente, Carlos Minc, e a presidente do Instituto Estadual do Ambiente (Inea), Marilene Ramos, inauguram na quinta-feira, 1º de de zembro, às 11h, a Estação de Tratamento do Campo do Coelho, no terceiro distrito do municipio de Nova Friburgo. A estação, com vazão de 15 litros por segundo, vai tratar o esgoto de mais de 2 mil pessoas, reduzindo a poluição do rio Bengalas.
O investimento para a construção da estação foi de cerca de R$ 800 mil, provenientes do Fundo Estadual de Recursos Hídricos, através da cobrança pelo uso da água. Esta é a primeira obra integralmente realizada com recursos da cobrança do uso da água, formalizado através
de um convênio entre o Inea, companhia Águas de Nova Friburgo e Prefeitura Municipal de Nova Friburgo, com anuência do Comitê de Bacia do Paraíba do Sul e do Comitê de Bacia do Rio Dois Rios.
Através da parceria entre a empresa Águas de Nova Friburgo e o Inea, ficou estabelecido que a empresa local se responsabilizaria pela execução das unidades de tratamento preliminar, ou seja, gradeamento, caixa de areia e calha Parshall, assim como a execução dos interceptores, elevatória, terraplenagem, urbanização da área e a construção do laboratório. Ao Inea coube o fornecimento e instalação do módulo hidráulico da ETE, composto por peneira estática, tanque anóxico, três tanques com aeração por sistema de ar difuso para tratamento biológico com utilização de MBBR, decantador lamelar e digestor de lodo.

- Com Secom-Inea

DEFESA CIVIL-NF IMPLANTOU SISTEMA DE ALERTA EM DEZ COMUNIDADES

Cel. João Paulo Mori

Domingo, 27 de novembro, a Coordenadoria de Defesa Civil de Nova Friburgo, com a Defesa Civil do Estado e com a ajuda da Defesa Civil de Duque de Caxias, realizaram o treinamento prático da implantação do Sistema de Alerta e Alarme por Sirene, do Programa de Proteção e Preparação de Comunidades Contra Desastres Naturais.
Cinco comunidades foram treinadas, somando dez comunidades até o momento: São Geraldo, Santa Bernadette, Cordoeira, Jardilândia e Córrego Dantas.
Apesar do dia chuvoso, a participação foi considerada boa pela Coordenação da Defesa Civil. De acordo com o cel. João Paulo Mori, o objetivo é fazer com que as pessoas saibam onde fica o ponto de apoio e conheçam as rotas seguras para se chegar até ele, além de se familiarizarem com o toque da sirene. “Em cada comunidade são promovidas antes palestras sobre os procedimentos, para culminar nesse treinamento prático. Já treinamos 10 comunidades e em cada uma cadastramos os moradores para futuro envio das mensagens SMS, os torpedos de alerta”, informou.

Comunidade do Córrego Dantas participando do treinamento
A Defesa Civil do Estado do Rio compareceu com 50 pessoas e a de Duque de Caxias com 40. Outros parceiros também participaram como a Cruz Vermelha, que levou 15 pessoas, a ADRA, O GRANF, Rádio Amadores com mais 15, o Sanatório Naval com outras 35 pessoas, a Ordem Urbana, com a presença do cel. Hudson de Aguiar, a Associação Rio Fluminense (ARF), com 30. Somados, o número de voluntários ultrapassou 200 pessoas.
O cel. Mori disse que outro fato importante nesses treinamentos é conhecer e identificar nas famílias, portadores de necessidades especiais, pois esses precisam de atendimento especializado para os seus deslocamentos.
O cel. Robadey, da Defesa Civil do Estado do Rio de Janeiro, informou que esse sistema de alerta por sirenes está sendo implantado pelo Estado com participação fundamental das coordenadorias.
- “A Defesa Civil Estadual resolveu instalar 72 sirenes em Friburgo, Petrópolis e Teresópolis. Dez comunidades já contam com esse sistema, mas temos que superar os atrasos, pois nossa meta era de que nas 20 comunidades os sistemas estariam instalados até o dia 30 de novembro. É fundamental que a população ao ouvir as sirenes aja com a maior tranqüilidade e se desloque para o ponto de apoio ou para algum lugar seguro, que pode ser a casa de um parente ou amigo. Estamos percebendo que a população está bastante engajada nesse plano”, afirmou.
Apesar de não ter participado das palestras, mas sua mãe sim, a adolescente Tainá participou do treinamento prático no domingo. Ela reagiu ao chamado do carro de som e se deslocou para o ponto de apoio. Outra moradora de Córrego Dantas, Ana Lúcia, também reagiu ao ouvir o aviso pelo carro.
- “Moro afastada da sirene, mas ao ouvir o carro imediatamente vim para cá. Acho importante esse treinamento para sabermos o que fazer. Acho que todos vão se retirar nos momentos do toque da sirene, disse Ana Lúcia.
Juntamente com o toque da sirene, a Defesa Civil distribuiu panfletos informativos sobre como funciona o monitoramento do sistema de alerta e alarme por sirene e uma cartilha intitulada “Comunidade mais Segura”, sobre mudança de hábitos e redução de riscos de movimentos de massa e inundações.
Existem três tipos de mensagens: ALERTA, que informa previsão de chuva; ALARME, que determina que a população deve se deslocar; e DESMOBILIZAÇÂO, que informa que a situação voltou ao normal e que as pessoas podem retornar às suas casas. Quando os alto-falantes são acionados, agentes voluntários das próprias comunidades entram em ação e orientam as pessoas.
Nos treinamentos e por meio dos panfletos, a população obtém informações de como agir. Do que não se pode fazer, como tentar carregar objetos grandes e pesados e a forma certa de agir, quando a sirene for acionada, como reunir familiares, pegar somente documentos e medicamentos necessários, desligar chave de luz e gás, manter a calma e se deslocar para o ponto de apoio. 

- Com Secon-PMNF