terça-feira, 13 de dezembro de 2011

ENCONTROS E PAPOS

Renato Bravo, Cristina Bravo, Alda Oliveira e José Motta

Ontem tivemos um agradável encontro com amigos que não encontrava há algum tempo. No saguão principal de entrada da Prefeitura Municipal de Nova Friburgo batemos um pequeno papo com Alda Oliveira, Cristina Bravo, seu marido Renato Bravo e José Motta.
Papeamos sobre diversos assuntos, mas o foco girou em torno dos preparativos dos partidos políticos para as próximas eleições municipais de outubro de 2012, e o conseqüente preenchimento de cargos no primeiro e segundo escalão da atual administração da Prefeitura Municipal de Nova Friburgo, gestão do prefeito interino Sergio Xavier (PMDB).
Como os dirigentes partidários estão se colocando e discutindo tentando equilíbrio com o atual gestor as colocações e abrangência resultantes nessas delicadas negociações que já estão chegando preliminarmente quase a seu final.
Está sendo tentado fundamentar a governabilidade e principalmente neutralizar risco, no curto prazo, não desprezando o potencial que isso representa de projeção para o médio prazo, as próximas eleições, tendo como fiel da balança a percepção do eleitor e os reais benefícios que isso poderá também representar no longo prazo, a sobrevivência e o futuro de suas carreiras políticas.
A meta objetivada é eleger e atender as atuais prioridades municipais em recompor a infraestrutura publica destruído em janeiro e de sua competência poder atender, miminizar o risco à vida da população durante o período de chuvas que já se iniciou e retirar o município da profunda recessão econômica que está mergulhado.
Como os amigos confiam na minha descrição assegurada em não especular com a conclusão de alguns diálogos ainda não encerrados, com muito esforço estou tentando não cair em tentação e mais uma vez confiar no bom censo, saberes e principalmente nas suas experiências esperando o bom resultado que suas estratégias devem objetivar.
Em breve os resultados de tudo isso serão verificados por todos nós.

- Carlos Pinto

RODOVIA SERRAMAR – RJ-142


A rodovia RJ-142 liga o litoral norte á região serrana central noroeste no Estado do Rio de Janeiro. Com cerca de 60 km, inicia-se no bairro de Mury, sede do 8º distrito do município de Nova Friburgo e termina na cidade de Casemiro de Abreu, sede do município de mesmo nome. Atravessa o território de proteção ambiental contido pela Área de Proteção Ambiental de Macaé de Cima passa pela vila de Lumiar, sede do 5º distrito de Nova Friburgo, onde ainda não foi realizada a finalização da sua construção, a chamada Variante Lumiar, trecho de cerca de 800 metros, inconcluso desde sua abertura há anos pelo governo da governadora Rosinha Garotinho, com já 80% de obras realizadas e a construção de ponte sobre o Rio Boa Esperança, entorno da vila de Lumiar.
A RJ-142 é a única rodovia totalmente asfaltada que integra toda esta região á malha rodoviária nacional.
É a rota mais curta e totalmente asfaltada construída pela Fundação do Departamento de Estradas de Rodagem do Estado do Rio de Janeiro (Funderj), e foi seriamente danificada pelas chuvas catastróficas que se abateram na região em janeiro último. Dezenas de escorregamentos de encostas ocorreram na ocasião, uns sobre sua pista outras nas de sustentação. A FUNDER-RJ, imediatamente e nos meses seguintes contratou empreiteiras que emergencialmente realizaram a retirada de toneladas de terra e pedras sob sua pista, cortes de encostas que apresentavam fragilidade de novos escorregamentos e escoramento com aterro simples de encosta de sustentação, fruto desses deslizamentos, drenagem de nascentes juntamente com encaminhamento de águas pluviais próximas a sua margem. Mantém até hoje, intermitentemente equipes e equipamentos para continuação de sua manutenção.
Apesar da pronta ação realizado pela FUNDER-RJ e que continua realizando sua conservação para mantê-la em segurança de trafegabilidade, alguns trechos ainda apresenta deslizamentos, principalmente após as chuvas que novamente ocorreram nas últimas semanas.
Os que estão dando mais trabalho nessa estabilização, entre outros, são os que ocorrem no seu Km 1,5 e Km 12. O primeiro manifestado na encosta superior e o segundo na de sustentação.

Encosta no Km 1,5, novo deslizamento de terra e pedras destruíram a proteção de estrutura metálica recém construída pela FUNDER-RJ
A FUNDER-RJ recolocou dupla sinalização de desvio solicitado pelos usuários no local do desabamento de quase meia pista no Km 12
 
Esta rodovia em perfeito e seguro estado de trafegabilidade representa para toda a região de sua influência, principalmente para o 5º, 7º e 8º distritos - Lumiar, São Pedro da Serra e Mury, assim como as localidades de Macaé de Cima, Vargem Alta e Boa Esperança a sobrevivência e sustentabilidade das atividades econômicas de sua população – produção agrícola e turismo - e, destacadamente a acessibilidade para preservação de sua cobertura vegetal, remanescentes ainda bem preservados da Mata Atlântica, onde a continuação da vida de sua flora e fauna regulam o clima de toda o centro do Estado e mantêm a produção das nascentes de água da mais importante bacia hidrográfica estadual, a Bacia do Rio Macaé.
O que é proposto é que esta rodovia tenha um planejamento para a sua construção concluída, uma equipe de manutenção seja permanentemente mantida, postos de atendimento do Corpo de Bombeiros seja implantado, para socorro a vitimas de acidentes que freqüentemente ocorrem e o patrulhamento da Policia Rodoviária Estadual implantado defensivamente, conforme o atual governo do Estado do Rio de Janeiro bem prometendo há anos.
Sem essas medidas a insegurança e o desenvolvimento econômico, a convivência sócio-ambiental da população residente e flutuante, os melhor cuidados com a preservação ambiental de todo o eco-sistema, produção de água e o clima da região estão comprometidos, assim como o planejamento da sobrevivência de sua população. Em conseqüência a dificuldade de ser orientado, alavancando a economia regional afastando a forte recessão, manifestada pela fuga de sua população para grandes centros urbanos e comparativamente o investimento econômico que vem ocorrendo para outros centros, dentro do Estado e outras localidades brasileiras para sustentar e implantar infra-estrutura para o desenvolvimento do aumento interrupto da população.

- Carlos Pinto