terça-feira, 25 de outubro de 2011

VENDA DE VOTOS: ALGUÉM JÁ VIU?

Divulgado pela ONG Transparência Brasil, uma pesquisa realizada pelo Ibope constatou que 3% dos eleitores são assediados para vender seu voto. Entre os benefícios oferecidos estão dinheiro (56%), seguido de bens materiais (30%) e favores na administração. Segundo o levantamento, as causas que levam um político a comprar votos são óbvias: São pessoas despreparadas para a liderança popular, perdedoras em suas atividades, sem perspectiva de sucesso, contudo, com poder de persuasão suficiente para convencer os pobres e miseráveis a elegê-los sobre argumentos mágicos e milagrosos, de promessas impossíveis de serem cumpridas e acenos de vantagens como emprego, dinheiro e até dentaduras. Por que isso é vantajoso para um político? Ele sabe que onde não há cultura e educação, liberdades individuais poderão, facilmente, serem destruídas por interesses de grupos organizados.
Nessas regiões, conceitos morais são facilmente trocados por objetivos obscuros, porém embalados por nobres palavras. O problema fica claro, uma vez sendo eleitos sem terem tido uma base cultural ética, desandam a fazer conchavos, mutretas e corrupções com o objetivo de enriquecimento ilícito e, com dinheiro, se autoperpetuam no poder, levando consigo toda sua prole. Passam a maior parte do tempo votando leis e medidas internas, que dizem respeito apenas aos seus interesses, gastam energias em conversas de gabinete cooptando maiores aliados e jogando para o povo sucessivas CPIs que mais parecem programas de auditórios.
Quando resolvem votar alguma lei para o país vemos algumas pérolas como não falar no celular no trânsito nem com viva-voz (distraem a atenção) como se escutar CDs e ouvir rádio não distraísse. Podemos também lembrar da lei de desarmamento, como se os bandidos fossem integrar suas armas ou o famoso Kit de Primeiros-Socorros que fomos obrigados a comprar rendendo milhões para o governo que não dava nem para tirar esmalte da unha, e ao qual hoje não ouvimos mais falar e que nem mais é obrigatório, como outras raridades cósmicas. Aliás, são muito competentes para promover o milagre brasileiro que é transformar um país com vocação para riqueza num país onde 85% dos cidadãos são pobres, sendo que desse percentual uma porcentagem considerável ainda vive abaixo da linha de pobreza.
Por que os políticos, que são cidadãos como nós, além dos polpudos salários ganham ajuda de custo em diárias sem necessidade de comprovação de despesas, imóveis funcionais com energia elétrica, serviçais, manutenção mobiliária, água, telefone, carro funcional com motorista, combustível e passagens de aéreas pegas pelo nosso trabalho? Toda essa economia poderia ser transferida para remunerar melhor os professores e médicos, os únicos capazes de oferecer saúde e educação de qualidade ao povo. Por que os políticos trabalham em média três dias por semana sem contar as faltas frequentes e ainda se aposentam com oito anos de serviço?
O objetivo dessa publicação na AVS é perguntar para você, leitor, até quando seremos tratados dessa maneira? Infelizmente, segundo Celso Bravo no caderno de Opinião do Globo, o grau de politização da sociedade é baixo e, por muito menos, já deveríamos estar nas ruas protestando, e o pior, é que todos os parlamentares sabem disso.

- Por Alessandro Lo-Bianco -AVS

PARTIDOS NO BRASIL


O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) informou que sete dos 29 partidos brasileiros concentram dois terços dos filiados aptos a disputar as eleições municipais de 2012. A legenda com mais integrantes entre os 15.381.121 filiados é o PMDB, com 2.420.327 pessoas. Em seguida aparece o partido da presidente Dilma Rousseff, o PT, 1.566.208 ePP, 1.436.670, PSDB, 1.410.917, PDT, 1.212.531, PTB, 1.203.825 e DEM 1.124.069.
O dia 7 de outubro marcou um ano antes das eleições municipais de 2012 e muitas trocas partidárias foram feitas nesse período, em especial uma migração para o recém-criado PSD. A lista final foi entregue pelos partidos ao TSE no último dia 14.

- Com AVS

CASAS, ALUGUEL SOCIAL E DESEMPREGO

A promessa da presidenta Dilma Roussett e do governador do Estado do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral de construir 3.480 casas populares aqui, em Nova Friburgo, para atender à população desabrigada e desalojada na tragédia climática de 12 de janeiro é gogó puro. Pelo menos, por enquanto. Ninguém, ninguém mesmo, sabe informar quando as prometidas construções terão início no Oscar Schultz e Trilha do Céu, locais já escolhidos pelos governos estadual e federal.
Detalhe: em fevereiro termina o benefício do aluguel social pago a 2.400 famílias friburguenses que aguardam as prometidas casas populares. E mais: outras 2.200 famílias que também reclamam um teto para morar, até hoje, mais de nove meses após o evento climático, sequer foram enquadradas no programa de auxílio aluguel.

Desemprego

O mês de setembro foi histórico para o estado do Rio de Janeiro no que diz respeito à geração de empregos, batendo a sua melhor marca dos últimos nove anos. Mas segundo o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Cadeg) do Ministério do Trabalho e Renda, Nova Friburgo não teve o que comemorar e na contramão ficou como o município que mais perdeu postos de trabalho no Estado.

Serviços e indústria demitiram

O saldo de setembro foi de 311 postos de trabalho a menos. O setor de serviços (-297) foi o que mais demitiu, seguido da indústria (-95). Apenas o comércio (86 novos postos) teve saldo positivo, ou seja, contratou mais do que demitiu. No saldo do ano, no entanto, Nova Friburgo se mantém com saldo positivo. Em 2011, até setembro, foram gerados 339 novos postos de trabalho em Nova Friburgo.

Sine: novo endereço

O Sine de Nova Friburgo ficará fechado devido a mudança de endereço, reestruturação e treinamento de novos funcionários, retornando à normalização dos serviços a partir da segunda-feira, 31, com novo endereço: Alberto Braune 223, centro de cidade de Nova Friburgo. Nesta semana, os interessados nos serviços do Sine deverão procurar o Ministério do Trabalho, localizado na Rua Francisco Miele, 17. A mudança ocorre devido a acordo firmado entre o secretário do Estado do Rio de Janeiro de Trabalho e Renda, Sergio Zveiter e o prefeito em exercício de Nova Friburgo, Dermeval Barbosa Moreira Neto.

- Com AVS

MEGA SHOW EM LUMIAR

Donos de pousadas e hotéis dos distritos de Lumiar e São Pedro da Serra estão rindo de orelha a orelha. E só não estão ainda mais satisfeitos porque não há mais vagas disponíveis em seus estabelecimentos para atender à grande demanda de reservas para o evento Serra Sons. Para tentar suprir à procura por um colchonete para encostar a cabeça após os shows, moradores da região estão oferecendo vagas em quartos, sala, acampamento nos jardins e etc em suas residências.

- Com AVS

PARALISADAS PELA BUROCRACIA, OBRAS DO PAC SERÃO RETOMADAS ESTA SEMANA


- 80% DO SERVIÇO ESTÁ PRONTO

Há três semanas as obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), em Conselheiro Paulino, estão paralisadas. Alguns fatores, todos ligados à burocracia pública, foram os motivadores da suspensão dos serviços executados pela empreiteira Tecnosolo, como: falta de pagamento, readequação de obras, reajuste de preços pactuados previstos em contrato, entre outras situações. Nem tudo, porém, é espinho. Os problemas imediatos foram resolvidos e a empreiteira já está retomando o serviço no canteiro de obras, com a previsão de que o trabalho já esteja normalizado no decorrer desta semana.
Segundo informações, cerca de 80% do serviço contratado já foi executado. Estão previstos nas referidas obras do PAC a canalização do Rio Bengalas e projetos de micro e macrodrenagem, além da construção de uma nova ponte de acesso ao distrito de Conselheiro, esta ainda não iniciada. As obras do PAC foram autorizadas ainda na gestão do presidente Lula em 2008 e iniciadas no ano seguinte. Esta foi a segunda paralisação ocorrida este ano,  a outra havia ocorrido em abril.
O impasse no pagamento à empreiteira foi resolvido há cerca de uma semana pelo governo municipal. Entretanto, a retomada é lenta porque a Tecnosolo optou por desmobilizar parte de seu pessoal e transferir alguns equipamentos para outros canteiros, enquanto a situação não era equacionada.
Por se tratar de uma obra com recursos federais e de maior visibilidade, várias auditorias são realizadas periodicamente pelos órgãos fiscalizadores—como o Tribunal de Contas da União (TCU), Controladoria-Geral da União (CGU), Ministério Público Federal (MPF), entre outros.

- Com AVS