sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

VALE DO STUCKY E A ESTRADA DO “CONTORNO”


Estranho que os órgãos de ‘proteção’ ambientais oficiais como os não governamentais, tanto locais como os mais atuantes no Estado do Rio de Janeiro e no Brasil mantenham o silêncio e uma imobilidade em relação a este projeto, que já está sendo iniciado. No mínimo, promoverem uma discussão mais ampla sobre o assunto.
- Leia a matéria completa, acessado: -
Fazemos eco, mais uma vez, ao apelo de Andrew M. Hollick, morador do Vale do Stucky:
- “Este projeto de “rodovia-desvio” precisa ser revisto.
- LUTE VOCÊ POR ISSO.
- É importante que as autoridades, especialmente as ambientais, sejam duramente questionadas a respeito dessa obra para assim preservar nosso precioso patrimônio ecológico, tão fundamental ao nosso setor turístico.
Esta obra já está sendo iniciada e unirá Mury, a 9 km ao sul da cidade a S. José do Ribeirão, distrito de Bom Jardim além, e seu traçado cortará o do Vale do Stucky, Colonial 61 e Ribeirão, e se destinará unicamente ao tráfego pesado e outros que queiram evitar totalmente a cidade. Não haverá como chegar à cidade uma vez adentrado este desvio, pois ele conduzirá o tráfego diretamente a S. José do Ribeirão. Será uma obra muito complexa, com previsão de um túnel extenso em Mury e com grande impacto ambiental. Ela irá cortar, por mais de 30 km, uma região das mais intocadas de Nova Friburgo, composta de um vale estreito e com grande cobertura florestal nativa. É o caso até de se questionar como um projeto desses conseguiria liberação dos órgãos ambientais.
Seria então este o projeto e traçado mais adequado a Nova Friburgo?”.
Uma obra cara, muito danosa ao meio ambiente e de pouca serventia para a cidade
Conforme diz o autor da matéria o artigo, existe outra alternativa, mais ecológica e barata, um projeto orçado em torno de R$ 160 milhões, evitaria a construção do trecho Mury - S.J. Ribeirão e implicaria — partindo de um ponto entre a Ponte da Saudade e o Bairro Ypu —unir a RJ-116, rodovia Mury-Centro à RJ-150, estrada Chácara-S. J. do Ribeirão.”. - Andrew M. Hollick.
Esperamos que tanto a Secretaria Estadual de Ambiente, secretário Carlos Minc, Secretaria de Obras, secretário Luiz Fernando Pezão ou o presidente da FUNDERJ, Henrique Ribeiro, e principalmente o prefeito em exercício Sergio Xavier e a secretaria do Ambiente municipal, Eduardo De Vris possam se manifestar a respeito para discernir qualquer duvida sobre este projeto, seu impactos ambientais e do porque se sua escolha para implantá-lo, entre outras opções.

- Carlos Pinto

SÃO PEDRO DA SERRA SEM ...

São Pedro da Serra
- Sem água: - Todas as vezes que chove o abastecimento existente é cortado.
- Sem energia elétrica: - Toda a vez que é programada ‘melhorias’, concertos ou manutenção de distribuição de energia elétrica o fornecimento é cortado e a oscilação de tensão permanece.
- Sem Internet: - Toda a vez que é feito manutenção do fornecimento no cabeamento de energia elétrica a fiação de distribuição dos outros serviços que por aí são mantidos é variavelmente interrompido.
- Sem telefonia fixa e celular: certas áreas mais distantes do centro urbano estão á dias com esses serviços interrompidos.
- Sem TV a Cabo: freqüentemente esse serviço também sofre descontinuidade de fornecimento.

Todos esses serviços dependem desse posteamento e do abastecimento de energia elétrica para manter a aparelhagem em funcionamento, recarregar baterias e manter os seus serviços em operação.
A concessionária de distribuição de energia elétrica – Energisa – é a única empresa que têm a concessão de distribuição e permissão para implantar esses posteamento no município. Além disso, ainda ganha compensação financeira, pois os ‘aluga’ para permitir a colocação pelas outras operadoras o cabeamento nos ‘seus’ postes. Toda a vez que faz qualquer intervenção nesses postes não respeita a integridade desse cabeamento e variavelmente os danifica, causando interrupção desses serviços para os seus usuários.
Ontem, 14 de dezembro a concessionária avisou com antecedência que ia trocar alguns postes para ‘melhorar’ o serviço na Rua Francisco Eller. Á tarde religou o fornecimento. Mas em conseqüência ficamos sem o sinal da Internet por mais de 49 horas. Este serviço que a Energisa realiza freqüentemente, destruiu a fiação da empresa SerraNet, empresa que aluga seus postes para fornecer o sinal da comunicação à Internet, assim como da Oi, distribuidora do sinal de telefonia fixa para a região.

- Sem Rodovias de acesso: - Toda a vez que chove as frágeis encostas que sustentam a Rodovia RJ- 142 (SerraMar), única rodovia asfaltada existente na região, tem deslizamento e o trafego torna-se perigoso, expondo os usuários a risco de acidente.
- Sem Estradas Municipais: - Toda a vez que chove as vias que dão acesso as localidades de produção agrícola e atrações turísticas ficam praticamente intransitáveis. Um exemplo é estrada – Lumiar-São Pedro da Serra (FRI-019) que está cheias de buracos. A rede precária de escoamento de águas está totalmente entupida não escoando as águas de nascentes e pluviais de suas margens, agravando continuamente a segurança para os seus usuários. As outras vias existentes estão cheias de buracos, pedras e trechos de lama.

 - Sem investimentos públicos ou privados: - O desenvolvimento sócio-econômico está estagnado. A população cresce e o Poder Público não acompanha implantando infraestrutura de sustentação, urbana ou rural, com isso o investimento privado continua arriscado e escasso. Há anos sucessivamente, mandato após mandato dos gestores públicos que por aqui também são votados para elegê-los aos cargos de administrador publico, não fazem qualquer investimento nesse setor.

- SÃO PEDRO DA SERRA é a vila sede do 7º distrito do município de Nova Friburgo, Estado do Rio de Janeiro, teve o maior desenvolvimento regional da década passada. Sua população urbana e rural quintuplicou, e já teve destaque por estudo e pesquisas realizadas pelo SEBRAE-Rio e nacional, que qualificou a localidade como o mais importante atrativo turístico municipal e destacado do Estado do Rio de Janeiro. A região tem abundantes equipamentos de recepção turística instalada e significativa produção agrícola de alimentos. Destaca-se a localidade de Vargem Alta como o segundo maior produtor de flores de corte do Brasil.

Em toda a região chove forte e interruptamente a mais de 48 horas.

- Carlos Pinto