São Pedro da Serra |
- Sem água: - Todas as vezes que chove o abastecimento existente é cortado.
- Sem energia elétrica: - Toda a vez que é programada ‘melhorias’, concertos ou manutenção de distribuição de energia elétrica o fornecimento é cortado e a oscilação de tensão permanece.
- Sem Internet: - Toda a vez que é feito manutenção do fornecimento no cabeamento de energia elétrica a fiação de distribuição dos outros serviços que por aí são mantidos é variavelmente interrompido.
- Sem telefonia fixa e celular: certas áreas mais distantes do centro urbano estão á dias com esses serviços interrompidos.
- Sem TV a Cabo: freqüentemente esse serviço também sofre descontinuidade de fornecimento.
Todos esses serviços dependem desse posteamento e do abastecimento de energia elétrica para manter a aparelhagem em funcionamento, recarregar baterias e manter os seus serviços em operação.
A concessionária de distribuição de energia elétrica – Energisa – é a única empresa que têm a concessão de distribuição e permissão para implantar esses posteamento no município. Além disso, ainda ganha compensação financeira, pois os ‘aluga’ para permitir a colocação pelas outras operadoras o cabeamento nos ‘seus’ postes. Toda a vez que faz qualquer intervenção nesses postes não respeita a integridade desse cabeamento e variavelmente os danifica, causando interrupção desses serviços para os seus usuários.
Ontem, 14 de dezembro a concessionária avisou com antecedência que ia trocar alguns postes para ‘melhorar’ o serviço na Rua Francisco Eller. Á tarde religou o fornecimento. Mas em conseqüência ficamos sem o sinal da Internet por mais de 49 horas. Este serviço que a Energisa realiza freqüentemente, destruiu a fiação da empresa SerraNet, empresa que aluga seus postes para fornecer o sinal da comunicação à Internet, assim como da Oi, distribuidora do sinal de telefonia fixa para a região.
- Sem Rodovias de acesso: - Toda a vez que chove as frágeis encostas que sustentam a Rodovia RJ- 142 (SerraMar), única rodovia asfaltada existente na região, tem deslizamento e o trafego torna-se perigoso, expondo os usuários a risco de acidente.
- Sem Estradas Municipais: - Toda a vez que chove as vias que dão acesso as localidades de produção agrícola e atrações turísticas ficam praticamente intransitáveis. Um exemplo é estrada – Lumiar-São Pedro da Serra (FRI-019) que está cheias de buracos. A rede precária de escoamento de águas está totalmente entupida não escoando as águas de nascentes e pluviais de suas margens, agravando continuamente a segurança para os seus usuários. As outras vias existentes estão cheias de buracos, pedras e trechos de lama.
- Sem investimentos públicos ou privados: - O desenvolvimento sócio-econômico está estagnado. A população cresce e o Poder Público não acompanha implantando infraestrutura de sustentação, urbana ou rural, com isso o investimento privado continua arriscado e escasso. Há anos sucessivamente, mandato após mandato dos gestores públicos que por aqui também são votados para elegê-los aos cargos de administrador publico, não fazem qualquer investimento nesse setor.
- SÃO PEDRO DA SERRA é a vila sede do 7º distrito do município de Nova Friburgo, Estado do Rio de Janeiro, teve o maior desenvolvimento regional da década passada. Sua população urbana e rural quintuplicou, e já teve destaque por estudo e pesquisas realizadas pelo SEBRAE-Rio e nacional, que qualificou a localidade como o mais importante atrativo turístico municipal e destacado do Estado do Rio de Janeiro. A região tem abundantes equipamentos de recepção turística instalada e significativa produção agrícola de alimentos. Destaca-se a localidade de Vargem Alta como o segundo maior produtor de flores de corte do Brasil.
Em toda a região chove forte e interruptamente a mais de 48 horas.
- Carlos Pinto
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