CORTE DE SALÁRIOS DOS TRABALHADORES EM GREVE PREJUDICA MOBILIZAÇÕES DA EDUCAÇÃO
A greve dos professores da rede estadual de ensino do Rio de Janeiro, que se mantém desde o dia 07 de junho, recebeu nessa semana a suspensão da liminar que garantia o recebimento dos salários durante o período paralisado. Com a nova decisão do Tribunal de Justiça, a Secretaria Estadual de Educação do Rio de Janeiro informou que não pagará o salário dos trabalhadores que continuarem em greve a partir da próxima segunda-feira, 1º de agosto, início do período letivo.
A diretora do Sindicato Estadual dos Profissionais de Educação (Sepe), Ivanete da Silva, avalia que suspender o pagamento dos salários é a forma de impedir que os trabalhadores lutem pelos seus direitos e participem da greve.
- “O corte de ponto afeta de forma muito direta a vida desses trabalhadores, por conta de ter seus salários cortados, que é o sustento de suas famílias. É a medida mais extrema por parte do governo de fazer com que esses profissionais retornem aos seus trabalhos”.
Os trabalhadores da educação pedem reajuste salarial de 26%. O vencimento básico dos professores da rede estadual é de R$ 610 e o dos funcionários de R$ 430. O governo de Sérgio Cabral (PMDB) não apresentou contraproposta a esse tema. Os pontos que avançaram na negociação foram o descongelamento do plano de carreira e a incorporação de parcelas da gratificação conhecida como Nova Escola, mas que ainda precisam de aprovação da Assembleia Legislativa.
O acampamento dos profissionais de ensino em frente à Secretaria de Educação, no centro do Rio de Janeiro, continua até a próxima quarta-feira, 03 de agosto, quando acontecerá uma Assembleia da categoria.
- Com agencias de noticias
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