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Líderes do G20 posam para foto oficial na 6a Cúpula do G20, em Cannes, na França. Foto: Roberto Stuckert Filho-PR |
Os líderes do G20 se reúnem em Cannes, na França, para discutir a crise financeira internacional, que atinge de forma mais grave a Zona do Euro. O Brasil irá defender, segundo a presidenta Dilma Rousseff, que os países desenvolvidos busquem o equilíbrio fiscal ao mesmo tempo em que apresentem propostas para o crescimento das economias e a geração de emprego.
Nesta tarde, os chefes de Estado e de Governo se reúnem na segunda sessão oficial da Cúpula e, à noite, participam de jantar de trabalho.
Na busca de solução para a crise, Brasil está disposto a contribuir com FMI
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Presidenta Dilma Rousseff e o presidente Barack Obama se encontram na primeira sessão de trabalho do G20. Foto: Roberto Stuckert Filho-PR
A presidenta Dilma Rousseff afirmou que, na busca de uma solução para crise financeira, o Brasil está disposto a contribuir com o Fundo Monetário Internacional. Aos líderes do G20 reunidos em Cannes, na França, a presidenta destacou que é preciso que os países desenvolvidos ajam com liderança, visão clara e rapidez. Em almoço que marcou o início oficial da reunião de cúpula do G20, ela pediu aos demais líderes do Grupo detalhes do pacote europeu anticrise, e manifestou preocupação de que a crise comece a “respingar” nos países em desenvolvimento. Disse, ainda, que é importante se pensar em medidas emergenciais que garantam o crescimento econômico. Após o almoço que marcou o início dos trabalhos, os líderes do G20 tiveram uma reunião em que a presidenta Dilma ressaltou a “exitosa” experiência brasileira de enfrentamento da crise com inclusão social e geração de emprego. - “A inclusão de 40 milhões de pessoas na classe média foi não somente uma imposição moral como também uma questão de enfrentamento econômico.” Dilma Rousseff manifestou apoio à tese da Organização Internacional do Trabalho de um piso único de renda como medida de proteção mundial. - “Tem efeito inequívoco contra a crise. O Brasil não irá se opor a uma taxa financeira mundial, se isso for um consenso entre os países a favor da ampliação dos investimentos sociais.”. Para a presidenta, a atual crise também exige medidas para combater a guerra cambial e garantir os compromissos assumidos entre os países na Rodada Doha da Organização Mundial do Comércio. - “É conhecido por todos o empenho do Brasil na retomada da Rodada de Doha. Mas é preciso dizer também que a atual crise econômica também provocou problemas cambiais e a ampliação de liquidez que afeta muitos países, como o Brasil. A Conferência da OMC em dezembro deve ser oportunidade para retomar nosso compromisso de Doha, assim como discutir a questão cambial e
as questões de segurança alimentar, incluindo subsídios agrícolas.”
- Com Blog do Planalto |
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