segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

QUANDO CHOVE FALTA ÁGUA POTAVEL EM SÃO PEDRO DA SERRA E LUMIAR

Moradores, empresários e lideres comunitários participaram da reportagem

A pedido de empresários a InterTV realizou reportagem sobre as constantes interrupções de abastecimento de água nas vilas de São Pedro da Serra e Lumiar.
Toda a vez que chove forte na vila sede do 7º distrito – São Pedro da Serra e 5º distrito – Lumiar - do município de Nova Friburgo, o abastecimento de água é cortado. O problema se arrasta há anos, melhor desde criação das vilas.
Em São Pedro da Serra e Lumiar não existe tratamento de esgoto nem tratamento e abastecimento de água tratada, própria para consumo humano. Todas as vezes que chove o abastecimento existente é cortado. É isso mesmo, chove e o abastecimento é cortado. Diferente de muitas outras localidades pelo Brasil afora, onde tem que chover para suprir as fontes de abastecimento e daí os reservatórios de água e seja efetuado o tratamento e o abastecimento. 
Moradores, proprietários de pousadas e restaurantes, a população em geral, estão sendo seriamente prejudicados por ausência destes serviços e omissão das autoridades fiscalizadoras por solução.
Todos os anos, nesta época de alta estação para o setor turístico, ocorrem chuvas e o risco para continuação da produção de alimentos isentos de contaminantes pelo setor agrícola instalado. Todos os negócios são prejudicados. Multiplicados agora, depois da forte recessão que o município atravessa pós chuvas catastróficas de janeiro passado. 

Gravação da reportagem pela IntertV

O proprietário de restaurante e da loja de Moda Intima em São Pedro da Serra e também Presidente do Nova Friburgo Convention & Visitors Bureau regional, Dê, afirma:
- “Todos somos sabedores do que estamos passando  no ano de 2011 por conta
das fortes chuvas do mês de janeiro passado. Todas as dificuldades financeiras
que nossa região está passando para sustentar a produção e seu equilíbrio financeiro, baseada no turismo, o pequeno comercio e produção agrícola familiar. Com esta situação, restaurantes e pousadas são obrigado a fechar, a dispensar os seus hospedes e impedidos de atender seus clientes. Como o visitante e o turista vê esta situação, como fica gravada esta imagem e a sua conseqüente repercussão? Já reclamamos sistematicamente a todos os responsáveis que mantêm esta situação. A quem mais vamos reclamar e apresentar nosso protesto pela manutenção desta situação? Com o agravamento desta forte recessão como poderemos manter nossos negócios e os empregos e as outras fontes de renda da população regional? Reclamamos a anos dessa situação e nada até o momento foi feito para normalizá-la. Temos tido sim durantes estes últimos anos muitas promessas constantes de solução e até agora, nada.”.
Impresso no verso de cada nota fiscal de cobrança da prestação destes serviços, a concessionária municipal, Águas de Nova Friburgo Ltda. – Grupo Águas do Brasil –, cita detalhadamente os parâmetros de qualidade de água estabelecida legalmente a que o consumidor tem direito, conforme índices e percentuais de conformidade com a portaria 518 do Ministério da Saúde: turbidez, cor, cloro residual, coliformes totais, coliformes termotolerantes = 100%. E acrescenta. O direito creditório objeto deste boleto de cobrança foram cedidos fiduciariamente por Águas de Nova Friburgo Ltda. ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico (BNDES).
Outro problema conseqüente é o risco à Saúde Publica pela falta do tratamento da água e do esgoto pode representar como transmissor de doenças, além deste serviço estarem legalmente estabelecido à população não sofra solução de continuidade.

- Carlos Pinto

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