Cristina Kirchner, Sebástian Piñera e Ollanta Humala |
Realizadas no domingo, 14 de agosto as eleições primárias da Argentina confirmaram o favoritismo de Cristina Kirchner na corrida para o pleito presidencial de outubro próximo. Pesquisas indicam a candidata à reeleição com cerca de 20 pontos à frente do segundo colocado do Partido Radical. Pelo sistema eleitoral argentino, basta uma vantagem de 10 pontos em outubro para consagrar Cristina vitoriosa em 1º turno.
Ao contrário da líder peronista, o direitista Sebástian Piñera, no Chile, vê sua aprovação derreter. O milionário presidente chileno conta hoje com apenas 26% de apoio popular e acaba de reforçar a participação de pinochetistas no seu ministério em resposta às manifestações de massa dos estudantes contra a sua política educacional herdada da ditadura militar. Quando tomou posse em janeiro de 2010, Sebástian Piñera chegou a ser apontado pelos jornalistas conservadores como o símbolo de uma guinada latino-americana "rumo à direita moderna".
Com a vitória de Dilma Rousseff no Brasil, a de Ollanta Humala, no Peru, o fortalecimento, agora, de Cristina Kirchner, na Argentina e o pleno entendimento entre Brasil e Argentina sobre o papel da Unasul na economia regional desenha-se uma América Latina diferente do desejo conservador: pronta para enfrentar a crise pela via da esquerda.
- Com agencia de notícias
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